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O primeiro e único meio gol da história do futebol e da humanidade

O meio gol. O primeiro e único meio gol da história do futebol e da humanidade!

Fonte: Jornal OPapel Edição 916, Ano 18, 11 de Outubro de 2013 escrito por Isaias Ribeiro Junior na coluna Histórias que o povo conta.

O texto não foi modificado.

Zé Luiz da Prefeitura, Craque de Bola

Disse-me o Vilmar Pereira, da Rádio Veredas, que o Zé Luiz é craque de bola, é show man. Mandou a bola para o Zé Luiz, é caixa.

O grande Zé Luiz é conhecido pela alcunha de Cutú. É adorado onde quer que vá, pela sua alegria, sua altivez, sua bondade. É um companheiro mais que excelente. Ele possui várias histórias, umas boas, outras ruins, sobre futebol.

Sobre o Zé Luiz temos duas histórias contadas pelo Vilmar mas que o Zé confirmou apenas uma. Disse-me o Zé Luiz que uma delas é verdade, mas a outra foi o Vilmar que inventou.

O Vilmar contou-me, e esta história disse o Zé que é mentira do Vilmar, invenção dele, mas vejamos: depois do jogo de futebol na parte da tarde, que iniciava às quatro, indo até as seis da tarde, a turma se reunia numa cobertura improvisada ao lado do pequeno bar que o campo possuía.

O truco corría solto. Lá por volta das nove e meia da noite, visto que o dono do bar trabalhava também na Usina Luciânia, veio a pedir a todos que pudessem voltar no outro dia. O pessoal foi saindo e notaram que o Zé Luiz estava faltando. É que ele ficou dormindo, sentado num banco de madeira bem em frente ao bar, encostado numa coluna da varanda, com um chapéu na cabeça.

Apagaram as luzes e tiraram o chapéu do Zé Luiz. Contam que ele acordou e, passando a mão nos olhos, gritou desesperado: “- Gente, gente, eu estou cego!!!!” O Zé Luiz afirmou que isto é história do Vilmar, que não teve nada disso. A outra, no caso, é deveras divertida e o Zé confirmou na íntegra a história.

Zé Luiz como sempre, titular absoluto, estava no ataque do time que visitava o povoado da Ponte de Pedra, para os lados dos Mirandas. A bola viajou pela ala esquerda do campo alcançando o Zé Luiz no bico da pequena área, a qual ele caprichosamente matou no peito e ao arrematar naquilo que seria o gol do ano, teve os pés truncados com falta violenta promovida pelo goleiro adversário, o que resultou num pênalti a favor do time de Lagoa.

O Zé foi o escolhido para bater o pênalti, visto que o mesmo havia sofrido a falta. O Zé preparou-se, ajeitando carinhosamente a bola na marca do pênalti. Resolveu que iria bater com força, a fim de vencer o goleiro, dito como um dos melhores da região, e que também vez por outra pegava algum pênalti.

O Zé mirou, calculou e buscou o canto esquerdo do gol, chutando forte em boa altura a fim de alcançar o ângulo. Realmente ele foi feliz no intento só que algo aconteceu. A bola, daquelas antigas, de capotão, não resistiu ao chute forte, compacto do Zé Luiz, vindo a bater na trave, traves de madeira ainda, quadradas, na quina, caindo a parte de fora, o capotão, no lado externo do gol, e a ‘bexiga’, no interior do gol.

E o disse que disse foi tremendo, pressão medonha no juiz, no bandeirinha, a torcida gritando horrores na beira do gramado, até que os dirigentes dos dois clubes vieram a campo para tentar solucionar o problema.

O Zé Luiz, que não tinha nada a ver com a briga, ficou à beira do gramado dando entrevista às rádios locais pretendendo explicar o fato inusitado que aconteceu. O juiz então deu o seu veredicto: meio gol a zero para o time do Zé Luiz. E a partida reiniciou com este placar: meio gol a zero.

A partida foi encerrada, tendo o time sido declarado campeão, mas não levou a taça que ficou com o time de Ponte da Pedra.

O time do Zé Luiz levou só o titulo, que foi o jeito da coisa não virar uma briga generalizada.

Dá-lhe Zé, nosso amigo. Seja feliz.

Histórias que o povo conta…

IJR/

Fonte: Jornal OPapel Edição 916, Ano 18, 11 de Outubro de 2013 escrito por Isaias Ribeiro Junior na coluna Histórias que o povo conta.
O texto não foi modificado.


Robson Moraes

Robson Moraes Almeida, Farmacêutico, Bioquimico, Retratista e Editor do Lagoa da Prata Ponto Com

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