Sua origem data do século XIX (1896) e seu fundador foi o Coronel Carlos José Bernardes Sobrinho que deu nome ao município de “Pântano” devido a região alagadiça em que se encontrava na época. Mais tarde passou a ser chamado de São Carlos do Pântano. Em 1923 é elevado a distrito. Seu nome atual origina, segundo crenças, do reflexo do sol nas águas limpas da lagoa que refletiam a cor prateada informada por padres missionários em visita à região.
Área de 443 km² , clima ameno, altitude que variam entre 620 m e 920 m
Gentílico: Lagopratense
População estimada para 2019: 52.165 habitantes.
Código de Endereçamento Postal – CEP – 35590-000 (Mudou em 01/12/2020)
DDD (37)
04 de Novembro – Dia do Padroeiro da Cidade
27 de Dezembro – Aniversário da Cidade
ASCENSÃO HISTÓRICA – LAGOA DA PRATA
“Em 1789, ao desmembrar-se de Tiradentes, foi criado o município de Itapecerica constituído de 34 distritos (ou divisões) chamados ordenanças do reino. Dentre eles, havia uma parte chamada de Pântano, a 12ª localizada. Outra era Santo Antônio do Monte.
A decadência das minas gerais, na Província, ocasionaram certa evasão de mineradoras à busca do ouro descoberto no outro lado do Rio São Francisco em Goiás Velho e Paracatu. Essa afluência ocasionou o deslocamento de pessoas nas margens são-franciscanas, inclusive buscando a Picada de Goiás – próxima do reduto – e o Pântano começou a ser povoado.
Na Segunda década do século XIX, um português chamado Manuel Novato, ao adquirir certa área rural, perto do lugarejo, construiu um aterro a frente de um brejo, onde uma lagoa foi formada. Eram buscados recursos hidráulicos para atenderem artifícios utilitários.
No ano de 1841, os irmãos Francisco e Alexandre, filhos de Fortunato José Bernardes – vindos de Carmo da Mata (junto a dois outros irmãos: Carlos e Amâncio) – assumem o controle da passagem sobre o Rio São Francisco. Pouco depois, um filho do Francisco, de nome Carlos José (que havia se casado na cidade Oliveira e se tornara viúvo), casa-se com Alexandrina, sua prima, filha do Alexandre, quando edifica um sobrado, próximo à lagoa e passa a morar no palacete que mais tarde tomou o nome de “Museu Dona Alexandrina”. Era 1875.
Anos antes, em 1862, quatro Missionários Franciscanos, liderados por D. Eugênio Maria de Gênova, passando por ali a caminho de dos lugares – objetivo de suas pregações religiosas – viram a beleza da lagoa sem nome e encantados com o panorama, deram-lhe o nome de Lagoa das Pratas, conforme a história registra. Esse nome foi sofrendo alterações a pronuncia até formalizar-se: Lagoa da Prata.
Após ter-se tornado num homem riquíssimo, e até motivando o título de “coronel”, Carlos José Bernardes Sobrinho e dois cunhados: Alexandre e Rodolfo, além de Cirilo Maciel, traçaram certa área urbana, mandando edificar uma capela no centro. Era o Pântano em organização e a chegada do fim do século XIX.
Subitamente morre o Coronel Carlos Bernardes no dia 2 de Janeiro de 1900. Chamado a celebrar a 1ª missa na capela ainda em construção, o Monsenhor Otaviano José de Araújo, vigário de Santo Antônio do Monte dá a capela o nome de São Carlos e, numa homenagem ao grande líder desaparecido, conclama o povo a alteração do nome do lugar que passa a chamar-se São Carlos do Pântano.
Em fevereiro de 1916, ao criar-se a via ferroviária da região, foi dado a estação daqui o nome da lagoa. E em fevereiro de 1925 o povoado é elevado á categoria de Distrito quando recebe o nome da estação, noutra mudança à toponímia: Lagoa da Prata.
Com a criação do Bispado de Aterrado, em 1923, no mês de Julho de 1932 o Bispo Diocesano Dom Manoel Nunes Coelho criou a Paróquia de Lagoa da Prata que passa ter São Carlos Borromeu por orago ou protetor.
O Distrito cresce e se desenvolve rápido, justificando-se a sua elevação à categoria de Município. Essa emancipação sonhada e pleiteada acontece no dia 27 de Dezembro, de 1938, quando se desliga, administrativamente, de Santo Antônio do Monte, de que se originara.
Mas é em 11 de Agosto de 1977 que consegue elevar-se à categoria de Comarca que se constitui através dos municípios de Lagoa da Prata e Japaraíba. Criada como entrância inicial, já pode tornar-se intermediária, cuja transformação acontecerá no segundo semestre deste ano com os benefícios naturais à agilização da Justiça.
O desenvolvimento de Lagoa da Prata, conforme IBGE, está sustentado no crescimento demográfico pois ao tornar-se sede do município, em 1938, a cidade só contava com 2.417 habitantes. Em 1950 o número cresceu para 3.148, em 1960 chegou a 6.852 e em 1970 a 12.514. Logo passou a contar com 19.974 em 1980 e 28.116, em 1990. O recenseamento de 1997 apontou a existência de 33.807 almas no município quando se mostrou nem 2% dessa população estar residindo na zona rural e sim quase totalmente compactada na cidade.
Tais números são relevantes ao conceito “progresso”, o que é assaz representativo ao município. E, considerando o seu último índice de crescimento: 2,33% a/a, hoje tem 41.500 habitantes, aproximadamente, o que representa ver-se já, Lagoa da Prata, incluída no rol das primeiras cidades e no 67º lugar dentre os mais populosos e importantes municípios mineiros, apesar de contar com uma área tão pequena: 423 km².”
Silvério Rocha Escritor
Dados Gerais.
Localização
O Município de Lagoa da Prata localiza-se no centro oeste do Estado de Minas Gerais ( 19º 50′ 48″ S – 20º 9′ 9″ S, 45º 22′ 11″ W – 45º 37′ 3″ W). Situa-se na Bacia do Rio São Francisco, tendo como municípios limítrofes: Luz (ao oeste), Moema (ao norte), Santo Antônio do Monte (ao leste) e Japaraíba (ao sul).
Situado a aproximadamente 220 km da cidade de Belo Horizonte/MG, o acesso a Lagoa da Prata se dá através das rodovias BR-262 (sentido oeste) e MG-170 (sentido sul). Dependendo da cidade de proveniência, o acesso também pode-se dar através da rodovia MG-429.
Dados Físicos e Demográficos
O Município de Lagoa da Prata ocupa uma área de 443 km2, apresentando altitudes que variam entre 620 m e 920 m (IBGE, 1971; 1972a; b; 1973).
O clima da região é do tipo tropical com verões quentes e chuvosos, e invernos secos. O município apresenta temperaturas médias anuais entre 21ºC e 22ºC e precipitação anual variando entre 1200 mm e 1500 mm. As chuvas ocorrem concentradas basicamente entre os meses de outubro a março. Fonte: Geominas, 1996.
O solo predominante é o Latossolo Vermelho-escuro e Latossolo Vermelho-amarelo. Nas partes mais altas do município (sudeste do município) predomina o Cambissolo e, nas áreas alagáveis a oeste do município, Gleissolos (Fonte: IBDF, 1979).
A vegetação natural da região é o Cerrado. Fonte: Geominas, 1996). A fisionomia mais comum da vegetação no Cerrado é representada por uma formação aberta de árvores e arbustos baixos, com uma camada graminosa rasteira. As árvores e arbustos costumam apresentar galhos tortuosos, casca grossa e folhas coriáceas de superfícies brilhantes ou revestidas por uma espessa camada de pêlos. A camada graminosa geralmente apresenta aspecto seco, relacionado principalmente com características do solo, como excesso de alumínio, tóxico para a vegetação (Ferri, 1980). As fisionomias de cerrado que ocorrem no município de Lagoa da Prata/MG são o “cerradão”, matas ciliares, cerrado típico e veredas.
Lagoa da Prata possui em torno de 45.000 habitantes (Fonte: IBGE, 2010).
A projeção para 2018 é de aproximadamente 55.000 habitantes (Dados não oficiais).
Fonte: Valadão, R. C. & Landau, E. C. 2003. Análise Integrada do Meio Ambiente – Lagoa da Prata, MG. CD-ROM, Belo Horizonte, UFMG / PMLP.
Informações turísticas
Informações Resumidas Para o Turista.
Como chegar: Acesso rodoviário pelas BR-262, MG-170 e MG-429
Coordenadas geográficas:
Latitude: 20º 01′ 21″ SUL – Longitude: 45º 32′ 37″ OESTE – 640 metros acima do nível do mar.
A cidade conta com postos de saúde, centros de saúde, laboratórios e núcleo de atendimento odontológico, escolas estaduais, particulares e estabelecimentos de ensino superior, jornais semanais e emissoras de rádio (FM e AM), Indústrias alimentícias, Indústrias siderúrgicas, entidades diversas.
Telefonia: Sinal de telefones celulares operadoras: Vivo, Claro, Tim e OI.
Atrativos que a cidade possui: o Rio São Francisco, a Ponte Olegário Maciel, a Cachoeira Cemiguinha, os Ranchos, as Lagoas Verde e Feia, as Grutas, Cavernas e Pinturas Rupestres, Paredões, Matas Ciliares, entre outros.
O principal atrativo é a lagoa, que possui uma praia, que vem trazendo a cada dia um número bastante representativo de turistas ao município.
Em Lagoa da Prata podem ser praticadas várias atividades ecoturísticas, como o Trekking, Hikking, Rapel, Mountain Bike, Canoagem e Moto Traill, em diversos locais.
Nosso povo, cordial e hospitaleiro, recebe bem os visitantes. Nossas águas são puras e cristalinas e tem a magia de fazer com que os visitantes e turistas apaixonem-se por Lagoa da Prata e acabem por fixarem residência em nosso município.
Hospitais e clínicas atendem a planos de saúde.
DDD: 37
DDI: 55 + 021+ 37 + nº do telefone
CEP: 35590-000 (Mudou em 01/12/2020)
Voltagem elétrica: 110 volts.
A água encanada tem tratamento pelo SAAE (Serviço Autônomo de Agua e Esgoto de Lagoa da Prata). TVs que pegam com antena comum: Rede TV (Canal 2), Record Minas (Canal 4), Rede Super (Canal 5), Bandeirantes (Canal 7), Globo – Integração (Canal 9), SBT – Alterosa (Canal 11), Rede Minas – TV Oeste Formiga (Canal 13), Rede Vida (Canal 55), Canção Nova (Canal 59).
Lagoa da Prata possui aeroporto asfaltado para pequenos aviões. 1280 m de comprimento e 20 m de largura, asfaltado, altitude 2000 pés.
Aniversário da Cidade 27 de dezembro.
Padroeiro São Carlos Borromeu.
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Localização de Lagoa da Prata.
Lagoa da Prata localiza-se no centro oeste do Estado de Minas Gerais, pertence à micro região administrativa de Bom Despacho, tem como municípios limítrofes Santo Antônio do Monte a leste, Moema a norte, Japaraíba a sul e Luz a oeste.
Seu território ocupa uma área de 438 km² com altitude média de 650 m, inserido na bacia do rio São Francisco. O marco na igreja matriz de São Carlos de Borromeu, localizada no centro da cidade possui latitude 20°01´22´´S e longitude 45°32´37´´W.
O acesso fácil partindo de Belo Horizonte dista cerca de 240 km, faz-se via BR 262 passando pelos municípios de Pará de Minas e Bom Despacho, ou MG 050, passando por Divinópolis e Arcos
Fonte: Valadão, R. C. & Landau, E. C. 2003. Análise Integrada do Meio Ambiente – Lagoa da Prata, MG. CD-ROM, Belo Horizonte, UFMG / PMLP.
Limites do Município de Lagoa da Prata.
Norte – Divide-se com o município de Moema, pelo Rio Jacaré, desde onde este recebe o Rio Santa Luzia – Até sua foz no Rio São Francisco; e, se divide, também, neste lado, num curto trecho com o município de Luz.
Sul – Divide-se com o município de Santo Antônio do Monte, pelo córrego da Ponte de Pedra, até a foz deste rio Sant´Ana; e ainda neste lado, com o município de Japaraíba, pelo dito Rio Sant´Ana abaixo até o Rio São Francisco.
Leste/Sudeste – Divide-se com o município de Santo Antônio do Monte, pelo Rio Santa Luzia acima (que muda de nome ao receber o Ribeirão dos Riachos – onde passa a chamar Ribeirão da Grotadas); até a foz do córrego do Açude; por este acima e após ultrapassar a sua nascente, chega-se ao aterro da Rodovia MG-429; do outro lado desta, pelo córrego da estiva; vai-se por este acima até a sua nascente; e dali à frente, pela estrada real que vai até o córrego Ponte de Pedra.
Oeste – Divide-se com o município de Luz, pelo Rio São Francisco, em toda a extensão do limite divisório, deste a barra do Rio Sant´Ana até a foz do Rio Jacaré.
Dados: Escritor Silvério Rocha.
Cidades Próximas
Cidade
Distância
Japaraíba
18 km
Moema
24 km
Santo Antônio do Monte
29 km
Arcos
30 km
Luz
30 km
Luz (Rodovia 262)
61 km
Bom Despacho
56 km
Formiga
67 km
Divinópolis
98 km
Pará de Minas
132 km
Belo Horizonte (Por Samonte)
220 km
Belo Horizonte (Rodovia 262)
187 km
Araxá
238 km
Ouro Preto
283 km
Uberaba
320 km
Uberlandia
420 km
Araguarí
453 km
São Paulo
498 km
Brasília
683 km
Vitória
698 km
Rio de Janeiro
751 km
Goiania
770 km
Campo Grande
1.129 km
Cuiabá
1.480 km
Toponímia de Lagoa da Prata.
Por tratar-se de feição característica do município de Lagoa da Prata, nota-se que o nome dado à cidade vem de encontro a sua geomorfologia e, por conseguinte sua hidrografia. Observamos inúmeras lagoas perenes, bem como, áreas concentradoras de águas temporárias, onde praticamente todas as drenagens localizadas na bacia do rio do Jacaré em alguma altura de seus cursos apresentam áreas rebaixadas, brejeiras, o que também é percebido na calha do rio São Francisco.
A origem do topônimo Lagoa da Prata, segundo IGA (1991), provêm do Brasil colônia a partir da concessão da patente de Alferes a Antônio Joaquim da Silva pela Companhia de Ordenança do Distrito do Pântano em 1805, termo de cessão da Vila de São Bento do Tamanduá.
São Carlos do Pântano foi conhecida como Povoado de Santo Antônio do Monte até 1923, posteriormente foi erigida a distrito com nova denominação, Lagoa da Prata.
Em 1938 elevou-se o distrito em município e a sede em cidade. Em 1962 houve a criação do distrito de Martins Guimarães a sudeste da municipalidade.
A utilização do topônimo – Lagoa da Prata, segundo moradores e alfarrábios, deve-se a antigos missionários, que assim a denominaram graças aos reflexos dos raios solares incidindo nos lagos na territorialidade, paisagem marcante do município.
Fonte: Valadão, R. C. & Landau, E. C. 2003. Análise Integrada do Meio Ambiente – Lagoa da Prata, MG. CD-ROM, Belo Horizonte, UFMG / PMLP.
Lagoa da Prata e suas primeiras famílias – Trechos históricos
Segundo levantamento feito pelo historiador Silvério Rocha de Oliveira que nos dá conta de fatos assim no seu livro “Lagoa da Prata – Retiro do Pântano” (primeira obra publicada contando fatos buscados ao longo da história), as primeiras notícias do lugar foram colhidas na origem de Itapecerica e seus reflexos regionais. Ao ser criado esse município em 1789, num desmembramento de São José Del Rei, que passou a chamar-se Tiradentes, foram estabelecidas as 34 ordenanças do reino (que naquele tempo representavam distritos ou subdivisões municipais) onde a 10ª e a 11ª formavam Santo Antônio do Monte e dentro dessa jurisdição via-se a 12ª com o nome de Pantano – que mais tarde (em 3 de janeiro de 1900) passou a chamar-se São Carlos do Pântano. Era um povoado formado em tempos remotos, provavelmente constituído de mineiros oriundos de Pitangui buscando caminho às minas do rio Vermelho, em Goiás – através da Picada de Goiás – aberta no século anterior, pelo governo imperial – procurada e motivando o rumo perdido. Três anos antes desse evento, num mês de abril quando até então o lugar só era identificado por Retiro do Pântano, já então quase ao limiar do século XX, o Coronel Carlos José Bernardes Sobrinho decidiu formalizar a situação do lugar cheio de palhoças e habitado só por negros e mulatos (vindos das minerações auríferas pitanguienses), já existente dentro de uma de suas propriedades rurais. Encontrou um italiano prático em obras e capaz de erigir uma capela conforme as suas pretensões e convidou a incumbir-se da missão esse então conhecido itálico que aqui morava de pouco, chamado Nazareno Manganelli; e, assim, logo após ter desenhado o projeto arquitetado na sua memória e feito pelo seu amigo Cirilo Dias Maciel, a construção teve começo. Nessa ideia formalizada viam-se lugares destinados também ao Cemitério e a duas Casas de Escola, além da Igreja. Entretanto, antes de concluída a obra, no dia 2 do ano entrante de 1900, o Coronel morre subitamente. E ao ser chamado para as exéquias do morto tão importante, o vigário de Santo Antônio do Monte – Padre Otaviano José de Araújo (logo depois elevado a Monsenhor), no entremeio do ato mais solene – a santa Missa – enaltecendo a figura do desaparecido, sugeriu o nome de São Carlos a padroeiro da capela ainda sem nome e ao lugar que deixa de ser só Pantano, doravante precedido do padroeiro sugerido. E como São Carlos do Pântano. Em 1916, ao ser inaugurada a linha ferroviária, a estação local recebeu o nome da lagoa ali tão próxima e, em 1925, o progressista arraial é elevado à categoria de distrito com o nome da gare ferroviária: Lagoa da Prata. ***** E as famílias do lugar, como tiveram começo? A primeira de todas foi constituída por Zeferino José de Mesquita, chegado à Forquilha em 1809. Foi casado com Anna Joaquina da Conceição. Morou lá até 1820 quando se mudou para Estiva, onde construiu a sede de fazenda ainda existente. E seus filhos foram se casando: 1 – Francisco,em 1º de janeiro de 1831 (sem saber-se com quem) que teve sua primeira filha, a Rosinha; 2 – Joana Silvéria, com Ezequiel Martins Gandra, em 10 de julho de 1837; 3 – Maria Victoria, com Luis Antônio de Azevedo, em 26 de fevereiro de l839. ***** Em 3 de março de 1840, nasceu Francisca Jacyntha – filha de Joana Silvéria e do Ezequiel Gandra. Foi criada e conhecida pelo apelido de Chiquinha. Ao que consta, foi-se apoderando dos bens da família, ficou rica e se casou com Carlos José Bernardes – tio do Cel. Carlos Bernardes, com o qual teve quatro filhos: Maria, Modestino, Anna e Carlos. Este, ao assumir a maioridade, pediu ao juiz de órfãos para desvincular-se do sobrenome “Bernardes” numa opção ao do avô-padrinho “Gandra” e assim como Carlos Gandra ficou conhecido. Ao enviuvar-se “Chiquinha da Estiva”, casou-se com José Joaquim Cesário de Castro e casal que deu origem aquela que ficou ostentando o conceito “Família da Estiva” . como ficou conhecida;. Afora os “Mesquita”, outros foram os “Caetano” e os “Novais” realmente pioneiros, vindo logo depois os “Bernardes”, os “Ribeiro/Resende”, os “Dias Maciel”, os “Miranda”, os “Borges”, os “Antônio de Oliveira”, os “Batista Leite”, os “Vidal”, os “Félix”, os “Moraes” , os “Gomes”, os “Manganelli/Romualdo” e os “Pereira de Araújo”, além doutros chegados depois, ao começar o século XIX . Muitas outras famílias foram constituídas depois da virada desse novo tempo Após a chegada desse povo é que veio muita gente, sobretudo de Santo Antônio do Monte, de Córrego Danta e de Esteios – quando estes dois eram parte do mesmo município de que Lagoa da Prata se desmembrou.
(sic)
(Este texto faz parte dos trabalhos escritos e publicados pelo historiador Silvério Rocha de Oliveira nos jornais desta cidade, o qual já escreveu quatro livros dentre os quais “Lagoa da Prata – Retiro do Pântano”).
Hino a Lagoa da Prata
Letra e Música de Guiomar Sampaio
Foi através do Generoso coração da Da. Guiomar Sampaio (Reconhecida Mestra de incomparáveis valores) que brotaram letra e a música do hino de Lagoa da Prata.
Sabe-se que também é autora de hinos de várias escolas da cidade. Publicaremos em breve!.
Salve, Lagoa da Prata
teu nome vem reavivar
uma lembrança tão grata
de quem quis assim te batizar.
Tens lindas praias, tem praças
enfeitadas de jardins em flor
tens mocidade, tens graça
tens entusiasmo e valor.
Tu és a cidade que nos traz
Esperança, Amor e Paz (Bis)
Quando a noite a lua cheia
lenta vem mirar-se na lagoa
toda ela então se prateia
e a inspiração vagueia à-toa.
Então toda a nostalgia
do azul do céu vem confundir
tanta ternura e alegria
de quem vem chorar e põe-se a rir.
Tu és cidade que que nos traz
Esperança, Amor e Paz (Bis)