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A Luz da Chapada

Luz da Chapada.

Algumas explicações para o fenômeno:

Lenda: Dizem que quem não acredita nela, ela aparece a noite e queima as pessoas. Tudo começou quando uma mãe matou o filho e o cortou em ‘fatias’ e o enterrou no quintal de sua casa. Um dia quando eles foram tirar uma foto, a mãe e o pai da criança apareceu a imagem da criança na foto passando um dois dias a mãe arrependeu-se quando olhava a foto e suicidou-se o pai arrasado ao ver que tinha perdido a família suicidou-se também foi quando surgiu a história.
Muitos chamam de luz da chapada outros de florestinha, foguinho, mas todos são a mesma luz!
Por Alberto Francisco do Carmo – 14 de julho de 2000

A Luz da Chapada era e é um fenômeno muito conhecido na região oeste do Estado de Minas Gerais. Principalmente na região de Moema, Santo Antônio do Monte, Lagoa da Prata, Divinópolis e Bom Despacho. Por coincidência há até uma cidade da região, que tem o nome de Luz.
O fato é que ouço histórias desde pequeno sobre o fenômeno e tenho 57 anos. Na infância, ouvi menções a pessoas que sofreram queimaduras, como no caso de um sujeito, que teria ficado com meio bigode queimado.
Uma procissão noturna teria sido dispersada também, segundo ouvi contar, pela aparição da luz. Isto deve ter sido em torno das décadas de trinta ou quarenta, pois quando ouvi isto, devia ter uns sete, oito anos e as histórias eram de coisa bem mais antiga.
Um primo meu, médico, não acreditava nisto. Talvez pensasse que fosse coisa de gente supersticiosa e ignorante. Só que numa noite, voltando de sua fazenda, rumo a Santo Antônio do Monte, viu a luz. Coisa pequena, como um farol de bicicleta. Mudou de idéia, mas não gosta de falar do assunto.
Ouvi também menção a uma lenda. Seria a alma penada de uma filha-de-Maria que morrera e fora enterrada sem a fita que as moças pertencentes à ordem usam e costumam ser enterradas com ela.
Muitos anos depois, já na condição de ufólogo, fazendo parte de equipes que pesquisaram surtos de aparições de UFOs no Estado, vi, junto com meus companheiros, que o fenômeno era mais extenso. Na região do Vale do Rio das Velhas, o fenômeno era confundido com a “mãe-do-ouro”, ou seja o fogo fátuo.
O fogo fátuo para quem não sabe, é a combustão espontânea do fósforo dos ossos de animais. Isto é interpretado supersticiosamente como sendo evidência de jazida de ouro no local. Entretanto, as aparições eram muito mais longas, com casos de perseguição a pessoas, rasantes em carros e outras coisas mais. O fogo fátuo dura apenas alguns instantes.
Havia também a denominação de “carro-fantasma”. Razão: a pessoa vinha de carro pela estrada e via algo como um farol forte adiante. Baixava o farol, às vezes esperava, às vezes continuava em marcha lenta. Só que o carro não aparecia mais…
O Centro de Investigação Civil dos Objetos Aéreos Não Identificados tem centenas de relatos sobre tal tipo de casos. Seu fundador Prof. Hulvio Brant Aleixo, durante décadas, recolheu e gravou tais casos. Por tal cruzamento de dados, verificou-se que tais fenômenos são muito antigos na região, bem mais antigos do que o surgimento da expressão “disco-voador” na mídia. Há casos semelhantes na França, Europa e nos próprios Estados Unidos. Recentemente, o pesquisador Ted Philips nos relatou, que teve uma câmara de vídeo desarmada, cuja fita foi ejetada, ante a presença de uma dessas luzes. Há fortes possibilidades de que tais objetos sejam sondas alienígenas, não tripuladas, que são mandadas em missão de espionagem do nosso meio.

Temos por exemplo um caso, desta vez na cidade de Amarantina perto de Ouro Preto em 1971. Uma senhora levantou-se no meio da noite para tomar um copo de água na cozinha, quando sentiu algo passar rápido perto de suas pernas. Pensou que era um morcego ou pássaro. Ao acender a luz deparou-se com algo como um Saturno em miniatura, voando pelo aposento. O objeto subiu rápido e passou por um orifício de ventilação da parede da cozinha. Era uma daquelas aberturas com tijolo falhado, em forma de cruz. Possivelmente a coisa entrou e saiu pelo mesmo buraco, numa manobra de grande precisão, diga-se de passagem.

Outro caso, que nunca conseguimos documentar, teria se dado na região de Dores do Indaiá. Uma senhora que lavava roupa, fora de sua casa, teve sua atenção despertada por uma briga dos filhos. Era coisa de “não, é meu, eu vi primeiro”. Chegando-se a eles, perguntou-lhes sobre o que está acontecendo. E falaram que tinham achado uma bolinha prateada. “Deixe-me ver”, disse ela. O menino abriu a mão… E a bolinha saiu voando!

Num outro caso, em Caconde, Sul de Minas – pesquisado pelo Dr. Walter Bühler, falecido – um cilindro foi achado por um senhor, no campo. Tinha um mostrador e coisas como números e um ponteiro. Levou-o para casa e colocou-o sobre a geladeira. Foi trabalhar, pois trabalhava à noite. Quando voltou, viu que havia algum tipo de confusão na sua casa. Havia vizinhos e sua mulher (ainda de camisola) estava com os filhos no meio da rua, todos assustados. Resumo: haviam se deitado, quando o “trem” começou a emitir um tique-tique. De repente, houve uma emissão de luz forte e a coisa disparou para cima, arrebentando as telhas por onde passou. A casa era sem forro.
Há muitos outros casos.

(sic)

Por Alberto Francisco do Carmo


Robson Moraes

Robson Moraes Almeida, Farmacêutico, Bioquimico, Retratista e Editor do Lagoa da Prata Ponto Com

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