Hotel Bahia quase foi demolido
Hotel Bahia quase foi demolido
Uma multidão se reuniu em frente à praça Capitão Bahia, próximo à praia municipal, na manhã desta sexta-feira, dia 08 de fevereiro. Na verdade, a movimentação no local começou de madrugada, às três da manhã, quando chegaram ao local as máquinas para demolição do prédio onde funcionou, há setenta anos, o Hotel Bahia.
Considerado parte do patrimônio histórico e cultural da cidade, o imóvel pertence ao advogado Osires Campos, que pretendia demolir a construção, sob argumento de que é inviável promover no local as reformas que poderiam adaptar o prédio a um novo uso.
Guarda
O Secretário de Cultura, Ricardo Costa, montou guarda em frente ao imóvel desde as 03hs, acionou a Polícia Militar e a Guarda Municipal, para impedir que o trator adentrasse o terreno e começasse a demolição do prédio. O impasse teve início. De um lado o representante da cultura tentando impedir o processo e de outro o proprietário defendendo seu interesse.
A situação só teve solução quando o Prefeito Paulo Teodoro, o Paulinho Despachante, chegou ao local e conversou com o proprietário. Como forma de evitar a destruição do Hotel, que já tem setenta anos de idade (quase a idade do Município), o Prefeito determinou que fosse feito um contrato de locação por quatro anos para que o Hotel seja destinado a programas da Secretaria de Cultura.
“Não podemos permitir a mutilação dos nossos valores, da nossa história, em função do interesse econômico. Essa cidade precisa muito de cultura, do resgate de sua história e está provando isso com a mobilização que vem ocorrendo. Parabenizo o Secretário de Cultura, os fiscais, as autoridades policiais, a Guarda Municipal, pelo empenho e o espírito a favor do interesse coletivo que tiveram nesse caso. Graças a Deus temos pessoas de bem interessadas em defender os valores do nosso Município”, argumentou Paulinho.
O valor do aluguel será de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais), considerado abaixo do valor de mercado, pelas dimensões do imóvel e localização.
Fonte – ASCOM – Lagoa da Prata
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