Alguns Mistérios Revelados

Enumeramos de 1 a 8 detalhes que persistem nesta foto desde a década de 50. Talvez não tenha percebido o local, mas é na estação perto da Praia em Lagoa da Prata/MG.

Esta maravilhosa foto foi obtida pelo Fotografo Câncio de Oliveira. Esta foto é premiada internacionalmente. Ele a batizou de “Trem do sertão”.

Muito mistério envolvia esta foto, o fato de a ter transformado em uma lenda!

Hoje com os recursos e softwares de edição fotográficas nos permitiram visualizar alguns segredos.

O Câncio sempre perguntava quantas pessoas podiam ser vistas na foto. Somente ele sabia! Hoje sabemos que tem 5 pessoas.

Detalhes (1), (2), (4), (6) e (7).

O Câncio sempre perguntava se o personagem da foto (4), estava de frente ou de costas. Hoje sabemos que ele está de frente para o fotografo.

Existia uma lenda sobre este sino (3) que poderia ser de prata, mas hoje sabemos que ele é de bronze. E no momento, se encontra guardado em segredo em uma tradicional família em Lagoa da Prata.

Mostra as caieiras, uns falam carvoeiras (5) que existiam ao lado da Estação.

Um mistério que ainda persiste, (8) a locomotiva está chegando ou saindo?

Existe uma criança na foto (6)

Existem outros dois senhores na foto (1) e (7)

Percebe-se ao fundo entre o  (4) e o (1) uma grande árvore, era uma figueira.

Tem algum detalhe que a gente deixou passar desapercebido? Sabe o nome de algum personagem da foto? Conte-nos, mande uma mensagem!

A título de curiosidade, em 2006 Eu (Robson Moraes) tive a oportunidade de conhecer o fotografo Câncio de Oliveira, autor da famosa foto. Ele veio oferecer a Câmara Municipal e a Prefeitura de Lagoa da Prata, um acervo de fotos antigas de autoria dele. Não sei se conseguiram negociar. Comigo foi uma conversa bem rápida. E sobre os detalhes e os segredos da foto, ele sorriu e disse, “Não posso revelá-los!”

(…) A foto mais célebre, segundo Câncio de Oliveira, foi feita em 1950, na Estação Lagoa da Prata, quando retornava de viagem. “Eu estava vindo para Belo Horizonte, eram seis horas da manhã, e estava esperando o trem chegar. Eu estava observando o trem manobrando e gostei do ângulo. Aí, eu bati uma chapa e chegou uma pessoa na hora, na frente”, narra, entre um sorriso e denotando certo orgulho, como se o cenário se colocasse à sua frente por acaso. A imagem revela um amanhecer com sol intenso, céu claro, a silhueta de um homem com a projeção de uma longa sombra no chão e o maquinário de passageiros expelindo fumaça. Um ambiente fantástico, capturado pela sua câmera (…)

(Trecho da reportagem do jornal O TEMPO, 2014)